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INDUÇÃO AO CRIME – PALAVRAS DE LIVRAMENTO

INDUÇÃO AO CRIME – PALAVRAS DE LIVRAMENTO

Quando era mais jovem o irmão Celso, que era recém convertido, teve a idéia de ir aos garimpos da região amazônica com o objetivo de distribuir bíblias e manter-se através da venda de roupas e calçados aos garimpeiros. Passou um longo tempo nesta vida e já conhecia quase todos os pilotos que transportavam produtos para os garimpos que ficavam no quilômetros 140 da Trans-garimpeira entre as cidades de Santarém e Cuiabá.
A vida no garimpo era rude, bem como bastante heterogênea as pessoas que viviam do garimpo. Havia gente de toda espécie, desde os de boa índole aos mais perigosos.
Um certo sábado, pela manhã, ele resolveu ir ao principal bar da região para dar continuidade à distribuição de Bíblias e vendas de produtos. Ainda era cedo e enquanto esperava possíveis clientes, a atenção dele voltou-se para dois indivíduos que estavam encostados no lado de fora do bar. Um deles era alto e o outro mais baixo. Eles sussurravam a respeito de um bêbado que passou perto deles.
- Vai, aproveita agora! Disse o mais alto ao de menor estatura.
- Ele esta distraído. Enfia a faca nele! Eu vou me sentar ali e qualquer coisa te dou cobertura.
O rapazinho parecia hipnotizado e concordava com a sugestão do outro que exercia forte influencia sobre ele.
Obedecendo a sugestão o rapazinho começou a seguir o bêbado. Aos poucos ia se aproximando do bêbado que parecia não suspeitar de nada. O maior ficou de longe observando a cena, antevendo o final. O rapazola certamente iria perpetrar, covardemente, o crime engendrado por ele.
Celso, aterrorizado com o que via, suplicou direção a Deus. Sentiu que deveria intervir. Não havia mais ninguém ao derredor que pudesse ajudá-lo. Ele teria que tomar uma decisão.
Assim que o rapaz passou em frente ao bar ele o chamou. Atentando para Celso este, rapidamente, pegou-o pela mão e levou-o para os fundos do bar. O rapaz não entendia o que estava acontecendo.
Aproveitando o momento e a surpresa irmão Celso sentiu que deveria falar algo que tocasse fundo naquela vida. Ele não deveria falar de religião, mas de algo que deveria ser forte no coração daquele rapazola. E foi assim, inspirado por Deus que ele perguntou:
- Você tem mãe?
O rapaz não esperava aquela pergunta e se espantou ao ouvi-la.
- Tenho. Respondeu ele espantado.
Celso continuou:
- Você ama a ela? Você ama sua mãe? Ama?
- Sim eu amo minha mãe. É a única coisa que tenho na vida! Disse o rapaz muito emocionado, com a voz trêmula, quase chorando.
Vendo o momento oportuno, Celso continuou:
- Como você acha que ela se sentiria se você matasse aquele sujeito agora? Me diz! Como você acha que ela se sentiria?
- E a mãe dele como se sentiria sabendo que foi você quem matou o filho dela? Você pensou nisso? Você já pensou nisso? Insistiu Celso.
A pergunta parecia uma marretada na cabeça daquele rapazola. Em prantos ele respondeu
- Eu não posso fazer isso com minha mãezinha.
A voz de Celso deveria estar soando como a de um juiz dirigindo-se a um réu. Certamente o senhor o revestiu de autoridade num momento como aquele.
Assim, chorando, apavorado e nervoso, o rapazola tirou o facão que estava debaixo da camisa e deu ao Celso dizendo-lhe:
- Por favor, moço. Joga isso fora. Joga fora, por favor. Joga isso fora pelo amor de Deus...A voz dele era entrecortada pelo pranto.
Era um facão enorme com lâmina dupla. Uma arma horrível.
- Está bem eu vou jogar. Disse Celso.
- Fica calmo. Não ouve mais os conselhos daquele camarada que estava com você.
- Eu vou fazer mais. Continuou Celso.
- Eu vou orar a Deus para que perdoe você. Volta para seu barraco, pois eu agora vou falar com o Senhor a seu respeito.
- Obrigado, muito obrigado. Falou o rapazinho tomando um caminho do barraco onde morava. Um caminho diferente do que ele estava tomando.
  • Já pereceu da terra o homem piedoso, e não há entre os homens um que seja justo; todos armam ciladas para sangue; cada um caça a seu irmão com a rede, (Miquéias 7 : 2)
  • Tais são, na verdade, as moradas do perverso, e este é o lugar do que não conhece a Deus. (Jó 18 : 21)
  • Aceitai a minha correção, e não a prata; e o conhecimento, mais do que o ouro fino escolhido. (Provérbios 8 : 10)
  • Provérbios capítulo 25
  • 11 Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.
  • 12 Como pendentes de ouro e gargantilhas de ouro fino, assim é o sábio repreensor para o ouvido atento.
  • Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da minha salvação, e a minha língua louvará altamente a tua justiça. (Salmos 51 : 14)
  • Faze uma cadeia, porque a terra está cheia de crimes de sangue, e a cidade está cheia de violência. (Ezequiel 7 : 23)
  • Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem. (Gênesis 9 : 6)
  • Mas contigo está o perdão, para que sejas temido. (Salmos 130 : 4)
  • E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; (Lucas 3 : 3)
  • Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados. (Tiago 5 : 20).